quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

              A fuga de Balberith havia sido tão espantosa que nem mesmo os Serafins; anjos de mais alta autoridade do reino celestial, puderam explicar o que ocorreu. Raziel, deduziu de que ele só pudesse ter se sucumbido em um lugar aonde eles nunca imaginassem procura-lo, e neste lugar certamente não seria nada fácil o encontrar. Desde então o Conselho planeja junto de seus líderes enviar uma equipe preparada de arcanjos para a terra, com a difícil missão de capitura-lo, para que possa ser submetido a um novo processo de julgamento, que desta vez garante ser conclusivo. Porém a medida que os Serafins buscavam respostas para entender como foi possível que Balberith escapasse, Raziel tentava promover a ligeira efetivação da descida dos arcanjos, como se desejasse que ele fosse encontrado logo, ou que querece que seus súbitos rivais deixassem logo o ambiente celestial, o Reino Celestial, para que respirasse um ar mais favorável e confortável. Afinal de contas eles eram quase que inimigos, e sempre competiam o espaço da guerrilha do reino, o setor que só cabia a eles, e tudo se fazia no mais absoluto sigilo.
             Em um momento onde as coisas pareciam evoluir, aonde cada casta começava a desenvolver seus ábitos  naturais de executar suas devidas tarefas que lhes cabiam, depois do grande empácto da inesperável Revolução. Gabriel; líder da casta dos Anjos, e assessor distante do anjo supremo,Metatron, chega para alguns outros líderes conselheiros, em um salão sagrado do Santíssimo Templo do Conselho, para lhes comunicar de que haverá finalmente a reunião para organizarem a decida dos arcanjos, uma notícia que promoveu uma desfaçada e sincera contentação no rosto de Raziel; anjo considerado mais irônico por todos. Porém Miguel,  príncipe dos arcanjos não se encontrava alí presente, estava em um outro local do Templo conversando seriamente com seu braço direito Harahel, como Gabriel pode perceber.
-Desculpe-me incomodar Miguel- disse ele -Mas é que haverá de fato a reunião, e todos tem de estar presentes...sabe como é Metatron...
            Miguel possuía um olhar forte e concentrado quando o lançou em direção a Gabriel.
-Tudo bem- Harahel ficou atento, vendo seu líder caminhar rumo ao príncipe dos anjos-Independentemente de tudo, saiba Gabriel, que tanto você como eu, sabemos que não será capturando Balberith que as coisas seriam desfeitas...o Pai não retornaras com tais resultados ou ações. Não precisas se esforçar tanto.- explicou o arcanjo.
-Eu não estou querendo me sobrepôr Miguel, -retrucou ele- Nunca quis. Ofato do Pai ter ido, não faz de mim um anjo desolado...só estou me empenhando por uma justa causa, e não por tentar parecer que as coisas teram a mesma essência!
           O arcanjo finalmente chega junto de Gabriel e coloca a mão direita sobre seu ombro.
-É bom ver que você esta superando isso...tanto quanto eu...- dito isto Miguel deixa a sala, sem dizer mais nada. Gabriel permanesse como uma estátua, refletindo no que o arcanjo lhe dissera. Harahel por sua vez, logo desaparece da sala, envolvendo-se em um rápido flash de luz, sabendo que precisava retornar a base da Divisão de Castas, a uns quatro quilômetros dali.
           De fato Gabriel demonstrava ser o mais abalado com a ausência do Criador, ele não queria e nem tão pouco gostava da expressar tal angustia , afinal de contas, sempre foi o mais querido por ele (segundo outros anjos), e sentia uma amarga sensação de estar sozinho, e sempre que podia se recostava em um pedaço de rocha suspenso no ar, a uma boa distancia de todos, e ficava a contemplar os humanos, por uma passagem que se fazia no centro de uma pequena nuvem, como se fosse um espelho para se observar os mortais de perto. Qualquer anjo celestial poderia fazer aquele tipo de Portal de Observação e em qualquer fenda, no entanto o outro tipo de portal, chamado de Aparapses, que servia para viajar do céu para a terra, só poderia ser feito por um anjo de altenticação ou seja, por um anjo líder, no caso Gabriel, que sempre via nos seres humanos uma espécie de inspiração e esperança, mas acima de tudo uma responsabilidade de viver, e horrar o Criador. Sabendo que por mais que os mortais cometesse erros, eles sempre deveram ser enchergados com gratidão e respeito, pois eram frutos do próprio Pai.
          A grande reunião que decidiria a estratégia de busca e captura dos arcanjos, começaria dali a alguns instantes, faltava apena sa ilustre presença do grandioso Metatron; anjo que assumiu o poder sobre todos do reino, e que honrava as doutrinas celestiais, e que logo entrara na sala, repleta de olhares incensados fixando em sua direção. Um deles era Auriel; líder da casta de Tronos e o anjo que menos concordava com medidas de Ações Conflitivas , ele sempre acreditava que nunca acabava bem, uma vez que se fazia uso de ações de combate. E Auriel só pelo olhar já demonstrava que não concordaria com quais quer que fossem as decisões de ações que seriam propostas pelos demais conselheiros ou até mesmo por Metatron, e ele próprio reconhecia que os Tronos não se manifestam a favor de conflitos, mesmo que não corressee risco de vida. A sala de decisões, da qual todos estavam era circular e possiua uma grande mesa redonda com nove cadeiras macissas, todas de um bronze reluzente,material preferencial dos anjos, a de Metatron era ainda mais destacada de um tom mais vívido e com traços devidamente detalhados. Assim que o líder dos serafins ocupou seu lugar na grande mesa, os demais presentes também se acomodaram melhor, como se estivessem se preparando, mas na verdade era somente o velho costume de se certificar de que esta sentado na melhor posição. CONTINUA...
           

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