quarta-feira, 23 de julho de 2014

                Aquela pequena família recém chegada trouxe para alguns cujo haviam espiado pelas janelas uma sensação de algo novo, um despertar adicional, e também uma forma de curiosidade que mirava-se no mundo lá fora, além das pessoas da qual já se conheciam. Pode se dizer que a chegada deles apesar de ter sido algo rápido e surpreendente gerou uma espécie de agrado; um pensar diferente da vida social.
                No dia seguinte pôde-se observar melhor a nova característica daquela residência, a pouco tempo abandonada. Agora já possuia uma aparência bem melhor, e não demorou muito a chegar um caminhão baú, trazendo o resto das coisas, móveis, estantes, armários, etc. Naquele instante o vizinho que morava ao lado, (o mesmo que espiou as suas chegadas no início), e que só resolveu se apresentar naquele momento, estava agora saindo de casa, vestindo um casaco marrom-claro. Seus cabelos eram castanhos, ele observava fixo em direção ao movimento em frente a casa do novo morador, tentando captar ao máximo o que se passara e principalmente, se os vizinhos eram amigáveis. Chegando bem próximo ao caminhão e observando o entra-e-sai dos descarregadores, levando mesa, cadeiras, sofás, o homem logo pôde perceber que aquelas pessoas pertenciam a uma religião bem diferente, a um outro estilo social e familiar, com certeza, havia uma variedade de objetos de características angelical: estátuas, símbolos místicos, livros, retratos e até mesmo tapetes. O homem era muito observador, passivo e calmo, observou a aproximação do casal, vindo buscar algo pessoalmente no caminhão,  e aproveitou para cumprimenta-los. 
-Oi. -disse ele, estendendo a mão. -Douglas Fillion.
-Oi. -respondeu o homem. -Eu sou Tom e essa é Thea. -A mulher também retribui o cumprimento de Douglas. Sua mão era macia, não usava luvas, apesar do frio. CONTINUA...

segunda-feira, 21 de julho de 2014


                       Aquela noite era tipicamente fria como todas as outras e durante esse horário era muito normal que pouquíssimas pessoas passassem por aquela rua, e inclusive havia casos em que ela se encontrava totalmente deserta, como na quela ocasião. Uma vez que o único atrativo dali de perto era um antigo café chamado e conhecido como Coffee Império, localizando a uns 150 metros de onde estavam. O café Império, era um local tranquilo, com uma fachada quase toda de vidraças e com uma cor meio avermelhada, e que durante os invernos mais frios servia como uma ótima opção para aqueles poucos que saiam à procura de uma distração em meio a -10°c abaixo de zero. No entanto aquela vizinhança era tranquila de mais para se imaginar como seria a vida se houvesse mais atrativos, ou pelo menos uma simples loja de conveniência, pois as pessoas ali não se sentiam muito motivadas ou necessitavam de algo do tipo, eles acreditavam apenas na felicidade que era viver uma vida inspirada somente de fatos pessoais; emprego, família e casamento, se tratavam de pessoas consumadas e dedicadas exclusivamente ao trabalho, e talvéz por mais que alguns quisessem, não conseguiam encontrar muita motivação, ou pelo menos o suficiente para se deslocarem de suas casas até um ponto atrativo, enquanto minoria ainda conseguia frequentar o Coffee Império, o único num raio de 500 m. CONTINUA...


Estilo Canadá::: Cidade onde se passa a história. O.P.A

quinta-feira, 17 de julho de 2014

Jewel March Quintero: Senhor de 58 anos, cabelos  brancos, pele clara, costuma muito usar um bengala e quase nunca à larga. Quintero foi um dos últimos a se interligar a Irmandade dos Caçadores,  e é o primeiro da lista de Vincent Smulders.
Natalie Gosling: Mãe de Mike Gosling, idade 35 anos, cabelos pretos e ondulados, uma mulher linda, possui uma postura divinamente adequada, sua beleza é chamativa  e agrada os olhos de quem a vê. Natalie por parecer uma dama

CAPÍTULO 2
 
                              "CAÇADORES E FLAMUGELUS"

              Uma pequena família se mudara recentemente para a cidade de Ottawa, mas precisamente para um bairro chamada Orléans, na zona leste. Chegando em uma rua um pouco estreita, era ainda verão, e fim de tarde, não demorou muito e logo poderão avistar a casa a qual tinham comprado; era simples, pequena e modesta, localizada entre duas outras de tamanhos iguais. era praticamente uma vizinhança muito tranqüila, sem muito luxo e não aparentavam ser moradores vulgares. Havia uma poção de árvores divididas em meio aos pequenos quintais de cada residência, sem contar que o ambiente parecia agradável e apesar de estarem ainda no verão, os ventos que sopravam levemente em seus rostos os faziam tremerem sem querer.
             Chegaram em um carro aparentava ser um pouco novo e particularmente popular; vidros escuros e cor preta. Já era quase noite agora, quando notaram o formato das casas vizinhas, que logo ganhavam luz e brilho a medida que suas lâmpadas se acendiam aleatoriamente. De repente pararam o carro e logo em seguida um homem de estatura média e cabelos lisos desse, depois sai uma mulher e um garoto, já crescido.
-Bem...chegamos! -disse o homem com cansada. 
             O carro é estacionado próximo ao acostamento, e logo chamou a atenção de um vizinho que morava bem ao lado, cujo só decidira se apresentar pela manhã. Enquanto o homem despachava algumas malas, o garoto de cabelos lisos e olhos escuros, admirava algumas residências, não impressionado ou fascinado, mas sim curioso por querer saber quem as habitavam, quem seria os seus vizinhos, se seriam pessoas quietas, reservadas como ele, ou se seriam pessoas afoitas ou até mesmos bisbilhoteiras. Naquele instante o menino se encontrava perdidamente confuso, nunca tivera estado em Ottawa antes, ou melhor distante da antiga moradia que vivera durante todos esses anos. CONTINUA...   
    




-Não. -respondeu ele.
-Então, não acha que está mais do que na hora da casta dos anjos guardar seus próprios segredos? Por que só quem saberiam disto, seria eu, você e Miguel, certo?
-Certo. -concordou Ayel esboçando um leve raio de compreensão.
-Mas somente em benefício de nos garantir  um novo líder, caso o pior aconteça eu preciso que você faça uma tarefa para mim.
-O que você quiser! -respondeu ele 
          Gabriel ofegou no mesmo instante.
-Não, não é uma simples tarefa. -Comentou. -É algo que lhe custará a sua própria reputação e rumo dentro do Reino!
          Ayel ficou ainda mais concentrado e sério.
-Desde alguns anos eu venho estudando um diversidade de categoria de mortais, todos iguais uns aos outros. Durante anos e anos procurando um mortal a débito de merecimento da minha causa e não havia encontrado ninguém favorável aos meus requisitos. Mas a uma década eu conferi a presença de um humano que cresceria com uma expectativa muito significativa, e ele me agradou muito. -Dizia Gabriel caminhando em círculo. -Ele agora é um garoto da qual eu tenho certeza possuir o coração certo para encarar a missão de sua vida...a sua jornada...
-O que esse garoto tem haver com a garantia de um novo líder, por que pelo que eu sei, você é o nosso líder, e o que tem um mortal haver com seus planos?
-Ayel, esse mortal, não é apenas mais um ser humano na terra, mas sim aquele cujo possui  a maior prova que os mortais também são merecedores de nossa gratidão. Assim que ele nasceu eu soube de seu grande valor e vocação na terra.
-E você espera que ele sejas seu sucessor?!...
         Demorou-se alguns segundos.
-Sim. -respondeu Gabriel. -E você como já sabe, sempre foi aquele anjo que mais me orgulhou, e não estou dizendo isto para lhe confortar Ayel , sabe que é o anjo de minha maior confiança. Então entenderá por que escolhi o garoto e não você, você deve ser aquele que conduzirá os demais a seguirem  a coisa certa...esse é seu papel.
-Eu sei disso Gabriel. -Concordou ele passivo e sereno com as palavras. -No entanto devo lhe avisar que um mortal nunca seria aceito entre os demais anjos, aliais se fosse só entre a nossa casta tudo bem, e quanto ao resto do reino, e quanto aos Serafins?
-Boa pergunta! -Indagou ele transitando pela sala, com a pequena esfera dourada em suas mãos. -Só que é aí que você entra, Ayel, você irá ensina-lo tudo sobre a nossa convivência da maneira correta, e não do jeito que os mortais acham que é, irá ensina-lo nossas doutrinas, e costumes, tudo. O fará um de nós psicologicamente, e o resto ele descobrirá  o que se deve fazer.
-Entendi. -disse ele. -Então você quer que eu descumpra a maior de todas as leis de nossa raça, a Lei Primordial, da qual priva o contato direto com os mortais?
-Sim. -respondeu.
-E você acha Gabriel que isso não terás consequências? -Argumentou ele, tentando entender a gama de relevâncias cujo seu líder tentara lhe submeter.
-Olha Ayel. -Gabriel o encara. -Se não fizer-mos isto, se não descumprirmos leis ou quebrarmos juramentos agora, em situações como esta, talvez não teremos chances de encontrar soluções para não nos arrependermos futuramente de algo que os Serafins possam planejar.
            Ayel reflete profundamente, no que seu líder lhe dissera, e notando a pura realidade que se encontram, relacionado cada fato ao acontecimento batizado de Revolução. Ele compreendeu que Gabriel não estara apenas favorecendo o descumprimento de mais leis, no entanto estaria fazendo tudo isto com a certeza de pôr um fim no que se parecia incerto. E Ayel sabia, compreendia que na verdade Gabriel nunca se enganara em suas escolhas, e se ele agora acharia melhor se prevenir, ensinado tudo sobre os anjos a um mortal, que seja, ele iria até o fim, nunca querendo desobedecer seu líder.
-Ok. -respondeu. -Quando devo ir?
-Antes dos arcanjos! -Explicou. -É crucial que você se adapte ao ambiente terrestre o quanto antes, então deve partir amanhã.
-Amanhã? -Hesitou ele. 
-Sim. -disse ele. -Leve isso também. -Gabriel retira do dedo seu anel prateado, com detalhes quase que imperceptíveis. -Para os arcanjos ou qualquer outro anjo não note sua presença na terra, o que seria uma tragédia.
-Mas este é seu anel...você nunca o entregara a ninguém, desde que nós fomos criados, você não pode se desfazer dele...
-O Anel da Ocultação não funciona para mim, nunca funcionou, sabe disso, não fará diferença. Pode usá-lo, mas tenha cuidado...nenhum outro anjo deve achar você ou o garoto por acaso!
            Ayel recebeu o anel como se recebera uma coroa real, estava notavelmente agraciado e feliz, porém ainda preocupado.
-E quanto a minha ausência da Divisão, -Questionou. -Quer dizer, todos darão por minha falta?!
            Gabriel demonstra-se ciente de cada pergunta que surgia da boca de Ayel, como se previsse qual seria sua próxima intervenção.
-Direi a todos que estás em uma missão para mim. Ninguém me questionará, não se preocupe! -Respondeu ele convicto. -Não deves colocar o anel enquanto ainda estiver aqui, e mais; conte ao garoto sobre tudo a respeito do estado em que vivem os anjos agora, o deixe informado sobre tudo, isso o ajudará a não criar ilusões sortidas. Os humanos costumam fazer isso.
            Ayel não disse nada, ficou ali absolutamente submerso em seus pensamentos, refletindo em tudo o que Gabriel lhe dissera, concentrado ao mais minúsculo detalhe daquela conversa, instigado em como as coisas estavam acontecendo mais rápido e mias estranho do que parecia, e ao mesmo tempo em que isso se fazia, muitas dúvidas entrelaçavam a esperança de que tudo pudesse voltar a ser como antes.
-Mais uma coisa! -disse Gabriel, mostrando a pequena esfera dourada, como se ela fosse uma coisa a qual devesse ser deixado para o final, um desfecho, cujo ele pretendia guardar para aquele momento. -Dê isso ao menino, assim que detectar que ele está pronto. Diga-o que é um presente de merecimento meu para ele, e diga-o também  o quanto eu o confio para me representar, como o Príncipe dos Anjos.
-Sim eu direi Gabriel. -Prometeu Ayel  tocado pelo sentimento que seu líder demonstrava pelos mortais.
           Naquele momento a pequena esfera dourada, que Ayel não sabia ao certo o que era, assumiu o formato minúscula, do tamanho de uma peteca de vidro, e o anjo a pegou e a guardou em um bolso em suas vestes. Em seguida Gabriel se aproximou bem perto e tocou a testa de Ayel com dois dos dedos de sua mão direita, transferindo as informações necessárias a respeito do mortal escolhido, inclusive o local onde ele poderia encontra-lo.
            Ao final Ayel parecia ter sofrido um choque de informações da qual ele nunca tivera tido antes, foi como se as informações que recebera o tivesse impressionado ao extremo de sua compreensão.
-Então...é ele...- murmurou o anjo, como a visão fixa em um único ponto.
-Sim...o nome dele é Scott Taylor!
            Ayel ainda tinha uma última pergunta que o preencheu de repente.
-Qual seria a hora de eu retornar?...
             Gabriel o encara friamente.
-Quando Scott estiver preparado, para assumir a minha posição no trono.-respondeu.



 
    


quarta-feira, 2 de julho de 2014

  • Os Diversos Motivos Para Continuar...
Assim que descobrimos as primeiras noções da vida, também descobrimos que por ela somos capazes de tudo; de lutar, de progredir, de almejar, mas também de cometer atos repulsivos. Mas acima de tudo, somos seres tão conscientes que basta apenas estarmos em perigo, que logo passamos a agir de maneira brava e as vezes imprevisível...somos tão ingênuos as vezes, mas sempre sobreviventes de uma mesma causa...a vontade de Sempre Continuar!  
  •  Os Aspectos Morais Do Cotidiano
Pensar é algo fácil, alias estamos sempre fazendo isto, só que existe conceitos avaliativos que revelam e constam a nossa necessidade de interagir legalmente com nosso mundo real, no trabalho, na empresa em fim. Estamos sempre ligados a muita coisa, menos a realidade como um todo. Os aspectos da moralidade empregam principalmente a nossa condição de relacionamento com o próximo, deveríamos nos posicionar melhor diante do que vimos e ouvimos, deveríamos estar mais concentrados a visão ao nosso redor, privando a moral e evitando possíveis imprevistos.
  •  Condições Diversas Da Vida
  
Oi Galera, faz tempo que deixei de publicar, por problemas técnicos, porém estarem continuando sobre a Ciência Angeológica daqui em diante semanalmente, e terminarei o Capítulo 1. Abraços*